Sobre ser da área de humanas e estudar ciência de dados

Sobre ser da área de humanas e estudar ciência de dados

No mínimo, eu entendo agora o que minha mãe, que sempre trabalhou com sistemas, quer dizer quando diz que algo é “problema de query” (ou do tratamento dado à base de dados utilizada por programas, aplicativos e sites). No máximo, há uma gama de possibilidades. Listarei algumas.

Fazer um curso, de qualquer área que seja, te dá a possibilidade de conhecer pessoas variadas. Acho que dá para dizer que isso é elevado “exponencialmente”, quando se trata de curso à distância. Porque podem estar ali pessoas de outras cidades, estados e até de outros países.

Te deixa claro o quão distante está o dia em que carros autônomos “invadirão” ruas e avenidas no dia-a-dia e de que você não deve topar com um androide ao estilo do filme “Metropoles” (1927, ficção científica/drama) nas próximas décadas. Acontece que a inteligência artificial atual ainda precisa evoluir muito para chegar nesse grau de autonomia, para conseguir avaliar tantas variáveis.

Expande seu network. Porque as pessoas que estão lá são, em sua maioria, de outra área de atuação. E além de você poder ser uma referência para eles na sua área de formação de humanas, os colegas também se tornam pessoas para quem você “pode correr”, quando precisar de serviços ou tiver dúvidas da especialização deles.

Ainda que eu não tenha intenção de fazer uma transição de carreira, a possibilidade está lá e carregar novos conhecimentos nunca é demais. De posse dele, mesmo que eu não desenvolva modelos com soluções para alguma empresa, eu consigo saber que tal negócio não precisa investir necessariamente em machine learning, o que pode ser algo altamente custoso, sendo que um algoritmo de inteligência artificial ou mesmo uma análise de Power BI dá conta de indicar novos rumos a serem investidos. Não é preciso prever o futuro ou trabalhar com redes neurais para identificar tendências.

No meu caso específico, que sou da área de Comunicação, é interessante conhecer o jargão de outra área. Pode contabilizar que estão presente nesse texto palavras como “inteligência artificial”, “modelo”, “query”, “Power BI”. Quanto mais vocabulário você conhece, maior pode ser sua velocidade de leitura. Sem contar que não é porque alguém enche a boca para falar das possibilidades de “algoritmos” que vou me impressionar com isso. Consigo saber minimamente o que está dentro da realidade e o que ainda deve levar algum tempo ou é altamente custoso para poder ser implementado.

Retomando, no máximo são novas referências. Empatia por mais uma área do conhecimento. São novas vivências e mais histórias que eu posso contar.

Crédito da imagem utilizada: loginueve_ilustra/Pixabay

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Sobre o Autor

Nicolle Bizelli
Nicolle Bizelli

Formada em Comunicação Social com habilitação em Produção Editorial e pós-graduada em Design Digital e Novas Mídias. Atua com análise de direitos autorais e faz trabalho voluntário de divulgação de esportes na categoria feminina, principalmente futebol e futebol americano.

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